sexta-feira, 28 de novembro de 2008

epilépsia




O que é a epilepsia?

Tendência para convulções frequentes ou alterações súbitas temporárias do estado de consciência. As crises definem-se como anomalias neurológicas transitórias provocadas por uma actividade eléctrica anormal do cérebro. As actividades, os pensamentos,as percepções e as emoções do homem resultam normalmente da excitação eléctrica regulada e ordenada das células nervosas do cérebro.Durante uma crise, ocorre uma descarga eléctrica regulada e ordenada das células nervosas do cérebro.Em laguns casos, é um estimulo como uma luz intensa que descadeia esta sequência anómala, mas é frequente as crises surgirem expontaneamente.
Muitas pessoas com epilepsia levam uma vida normal e não apresentam sintomas entre as crises. Algumas conseguem aperceber-se da iminência de uma crise quando experimentam uma aura.



Como reduzir as crises epilepticas?

Existem diversas situações que podem diminuir o limiar epileptogénico, o que origina uma maior frequência das crises. Devem então ser evitados longos períodos de jejum.
Devem ser também evitados períodos de grande tensão emocional ou cansaço físico, consumo de cafeína e situações febris .É muito importante que os medicamentos sejam tomados regularmente e seminterropecções súbitas, a não ser que hajauma indicação médica para fazer.



O que deve ou não fazer em caso de crise epiléptica?

Não Deve

Segurar vítima nem colocar-lhe seja o que for na boca.
Tentar mover a vítima a menos que corra risco de se lesar com gravidade.

O que deve fazer

Desapertar cuidadosamente a roupa à volta do pescoço.
Quando terminar a crise, coloque a vítima no posição lateral de segurança e deixe-a recuperar os sentidos.
Tipos de sintomas

As crises epilépticas podem ser divididas em dois grandes grupos:crises genaralizadas e crises parcias.
As crises genaralisadas, que dão origem a perdas de consciência, afectam todo o organismo e podem surgir em qualquer ponto de uma extensa área cerebra.
As crises parciais, em que a consiência pode ser mantida, são geralmente provocadas por lesões numa áre mais limitada do cérebro, como sucede,por exemplo,com a epilépsia do lobo temporal. Apesar de ests crises terem início numa área limitada, a perturbação eléctrica pode expalhar-se e afectar todo o cérebro, provocando uma crise genaralizada.
As crises parciais dividem-se em crises simples (em que o paciênte não perde a consciência) e crises complexas (em que o paciênte a perde).




Tratamento

A crise isolada não tem geralmente indicações para ser tratada, mas a re-
corrência destes episódios é tratada pelo neurologista com anticonvulcivan-tes. No entanto, é quase sempre possível reduzir a ferquência das crises ou até anulá-las com o uso de um só medicamento. Podem ocorrer diversos efeitos secundários, como senolência e lesões na pele, (dependendo do me-
dicamento). Após dois anos de tratamento sem crises, pode ser ponderada a paragem gradual dos medicamentos, sem riscos aperciáveis de recorrência das crises.
Excepsionalmente, podem efectuar-se cirurgias para epilepsias graves que não tenham respondido aos medicamentos e que possam ser provoca-
das por lesão de uma única área do cérebro.












Gloçário

Anomalias neurológicas-desvio do tipo normal(anormalidade)


anómala-contrário à ordem natural(anormal).

Iminência-qualidade de iminente,do que está prestes a acontecer; proximidade

Aura-sensação de desassossego, irritabilidade.





fonte:Encicolpédia da Medicina


editora:selecções


autor:vários

Enxaqueca


O que é a enxaqueca?

Dor de cabeça muito violenta que pode durar entre duas horas e dois dias e é acompanhada de perturbações sda visão, naúses e vómitos. A doença pode provocar apenas um acesso ou,mais frequêntemente, acessos repetidos a interválos variados.


Tipos de enxaquecas

Existem dois tipos de enxaquecas: a comum e a clássica. Na enxaqueca comum, a dor de cabeça desenvolve-se lentamente e assume por veses um carácter latejante que se agrava com o menor movimento pou ruído.
A or manifesta-se com frequência apenas num dos lados da cabeça e é geralmente acompanhada de naúses e por vezes vómitos. Muitos doentes melhoram depois de vomitarem.
A enxaqueca clásica é rara. A dor começa por uma fase de cegueiraque aumenta lentamente e pelo aparecimento de uma auréola ou pontos brilhantes. A cegueira pode abranger até metade do campo de visão de cada olho. A cegueira desaparece após 20minutos e é frequentemente seguida por uma forte dor de cabeça unilateral acompanhada por naúseas, vómitos e sesibilidade á luz. Podem ocorrer outros sintomas neurológicas temporários,como a paresia de uma das metades do corpo.


Diagnostico

O médico faz o diagnostico apartir da história do doente e de um exame físico cuidado.
Contudo se existirem sintomas presistentes(como as parestesias ou diminuição de força de um menbro) ou o tipo de dor de cabeça mudar ou se tornar mais inenso, deve ser efectuado um exame neurológico completo para excluir outras doenças neurológicas mais graves, como os tumores cerebrais.


Causas

A enxaqueca é três vezes mais comum nas mulheres do que nos homens. Pode afectar crianças aprtir dos 3 anos, a maioria das pessoas tem o seu primmeiro acesso antes dos 20 anos. É muito mraro a enxaqueca aparecer pela primeira vez aos 50 anos.
A enxaqueca é herditária. Há toda uma série de factores que, isolados ou combinados, podem desencadearum acesso numa pessoa suspectível. Estes factores podem estar relacionados com o stress(a ansiedade, a cólera, a preocupação, a excitação, a depreção, o choque, o exercício excessivo, as mudanças de rotina e as mudanças de clima), com a alimentação(com o chocolate, o queijo, o vinho tinto, os frtos e os ctrinos) ou como estimulação dos sentidos(como as luzes brilhantes ou o olhar fixo, os barulhos inensos e os odores fortes ou penetrantes). A menstruação e a píula contraceptiva podem igualmente provocar enxaquecas.


Tratamento

Se as crises de enxaqueca ocorrerem menos de uma vez por mês, só é necessário um tratamento sintomático desses acessos. Mas se forem mais frequentes, impõe-se um tratamento preventivo. A forma mais imediáta de pervenção consiste em evitar os factores etilógicos conhecidos;e ver quais os produtos a evitar.
O melhor tratamento para as crises de enxaqueca é a aspirimna ou paracetamol. Se esta medicação não se revelar eficaz, pode tambem ser receitada ergotamina. Certos perparados de ergotamina podem ajudar a prevenir os ataques se tomados nas fases que antecedem o ínicio da dor de cabeça. A maioria das pessoas recupera mais rapidamente quando consegue dormir num quarto ás escuras.







Fonte: Encicolpédia da medicina, Editora Selecções, Autor vários

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Acidente vascular cerebral


O que é um Acidente Vascular Cerebral?


Os Acidente Vascular Cerebral (AVC) são doenças que aparecem “de repente” e provavelmente nenhum doente está preparado para se adaptar à sua nova situação. Um AVC acontece quando existe um problema na circulação do sangue no cérebro.A maioria dos AVC ocorrem por aparecerem coágulos ou trombos nas artérias cerebrais que impedem o sangue de passar nessas artérias e por isso levam a que parte do cérebro que deveria ser irrigada por essas artérias, deixe de funcionar. São os chamados AVC isquémicos. Os outros são causados por uma artéria se ter rompido e o sangue se acumular ou espalhar no cérebro, e chamam-se AVC hemorrágicos ou hemorragias intracerebrais.


Como se manifesta um AVC?


Cada AVC é diferente e cada pessoa também, por isso, o modo como cada doente é afectado pela doença. Varia com a zona do cérebro que é afectada, com o tipo de AVC (se uma homorragia ou um enfarte), com a causa do AVC, com os factores de risco presentes em cada doente, com o seu estado de saúde antes do AVC e também com o apoio que cada doente terá na sua reabilitação. Dependendo muito do local do cérebro que foi afectado, os AVC manifestam-se não só por falta de força de um lado do corpo, mas também por dificuldade em falar, dificuldade em perceber o que se diz, sensação de encortiçamento ou formigueiro de um lado do corpo, podendo ser de metade da cara, do braço e mão ou da perna e pé ou de todas as partes. Podem ainda surgir dificuldades em ler ou escrever, em engolir, em ver ou em lembrar-se que um lado do corpo existe.


Quais são factores de risco?


A causa dos AVC nem sempre se consegue descobrir, mas, há situações médicas (doenças) em que se sabe que os AVC são mais frequentes. É o caso dos doentes com hipertensão arterial, aumento do colesterol, diabetes, nos fumadores, nos obesos, nas pessoas que fazem pouco exercício e não andam a pé, ou nos doentes cardíacos. Também a idade e o sexo (feminino ou masculino) são factores de risco, mas estes não se podem alterar.


Quanto é possível recuperar e quando se pode começar a reabilitação?


Logo que se estabilize a situação clínica na chamada fase aguda do AVC inicia-se a reabilitação, que consiste em diferentes técnicas que ajudam a recuperar o mais possível a função anterior (como a pessoa era antes). As técnicas usadas dependem do que deixou de funcionar ou passou a funcionar menos bem no cérebro depois do AVC ou seja a reabilitação motora para as paralisias, a terapia da fala para as alterações da linguagem.


A quem devo recorrer se após a alta do hospital não conseguir resolver os novos problemas que a doença me trouxe?


Ao seu médico de família, ao seu médico hospitalar, à enfermeira ou assistente social do seu centro de saúde, à assistente social do hospital onde esteve internado, soa técnicos de reabilitação e ao médico de medicina física e reabilitação. Cada um destes elementos da equipa de tratamento e reabilitação de doentes com AVC tem funções diferentes mas poderão orientá-lo para o colega mais adequado para resolver as suas dificuldades.


Quais são as minhas obrigações após o AVC?


A mais importante é colaborar na reabilitação e seguir as indicações de toda a equipa, tomando a medicação conforme prescrito. A sua vida pode ter de sofrer alterações significativas como deixar de trabalhar, deixar de ser independente, alterar hábitos alimentares e sociais (deixar de beber, de fumar…).